quarta-feira, dezembro 27, 2006

Cidade vazia




(Já me tinha esquecido das acácias...)



E há dias que nem se pode passar por aqui, tão congestionadas que as praias ficam...



Av. Eduardo Mondlane, antes Av. Pinheiro Chagas (canto superior esquerdo do prédio).
Estátua de Eduardo Mondlane

O dia da família (ou Natal) na cidade foi quase todo assim. As ruas estavam muito calmas.
Cada um festeja como pode, mas uma coisa é certa, aqui a alegria inventa-se. Li há poucos dias na revista do jornal Expresso n.º 1782, Única, página 86: "... Fico a pensar no interesse destes senegaleses por uma língua que nem é sua; é minha. Imagino o nível de entusiasmo, o estímulo para prosseguir estudos destes 11 mil miúdos... E penso: mais do que oferecer uma bolsa, o meu país devia era promover intercâmbios estudantis: mandem-nos esses 11 mil entusiastas interessados na nossa língua, que nós mandamo-vos umas centenas de milhares de apáticos desinteressados de tudo. Mandamo-vos uma geração de privilegiados do destino, para que eles compreendam a sorte que tiveram em nascer portugueses. Intercambiemos: nós ensinamos os vossos miúdos a falar a língua, vocês ensinem os nossos a viver a vida." - Gonçalo Cadilhe.
Passei à noite pelo local da 1ª fotografia. A decoração estava em toda a rua. Era uma iluminação muito fraquinha. Mas ela estava lá.

sexta-feira, novembro 17, 2006

quarta-feira, outubro 04, 2006




No fim-de-semana passado o vento estava forte demais à hora que chegámos. Aproveitámos a tarde para "explorar" a Catembe. Na foto do cabrito a pastar, pode-se ver Maputo ao fundo.











E aqui estão as fotografias de dois dias de parapente na Catembe. O primeiro (as de cima, tiradas a partir do meu telemóvel) foi um dia excelente. Chegámos mais tarde do que queriamos porque a maré estava vazia e o batelão que nos leva para a outra margem ficou demasiado baixo em relação ao pontão de atracagem. Resultado, os nossos carros não podiam sair do barco equanto a maré não subisse... Mas assim que chegámos à descolagem (por volta das 2 e meia) abrimos as asas e num piscar-de-olhos descolámos. Voámos até quase o sol se pôr. Foi uma tarde feliz :-)

O segundo dia não foi tão bom porque o vento estava um pouco de lado e aumentou muito ao meio da tarde. Mesmo assim, ainda estivemos mais de 1 hora no ar.